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sábado, 21 de dezembro de 2013

BELINDIA OU CHINITI?


BELINDIA OU CHINITI?

Nos anos 90, século 20, os formadores de opinião costumavam utilizar o termo “belindia” para se referir ao Brasil quando o tema era desenvolvimento.

Uma década e meia se passou e o que efetivamente mudou? Qual seriam agora os dois países, contrastantes, que esses “intelectuais” iriam adotar para batizar o Brasil quando o assunto fosse Educação – Instrução, por exemplo?

Caso estes indivíduos fossem partidários do atual Governo, provavelmente, não escolheriam mais a Índia, parceira do bloco econômico BRIC+África do Sul! Talvez escolhessem o Haiti! Olha que seria uma (até mesmo) boa tentativa!

Pois eu diria, que nem mesmo, poderíamos utilizar mais o termo “belindia”! Estamos fisicamente bem distantes da Bélgica. O território belga cabe aqui umas dezenas de vezes. Erro grosseiro utilizar a Bélgica, pela vontade de simbolizar os contrastes do nosso querido Brasil.

Pobre nação que não possui espelho para se apreciar!

Para se medir o desenvolvimento das nações, as Nações Unidas utilizam parâmetros. O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – é um deles.

Em aproximadamente 20 anos o que efetivamente mudou? No IDH de 2011 o Brasil registrou a escala de 0, 718, ficando na 84º posição do grupo de 187 países. No grupo da América do Sul o Brasil só supera a Colômbia (0,710) , o Suriname (0,680), o Paraguai (0,665), a Bolívia (0,663) e Guiana (0,633). Uma posição, com aproximadamente nove pontos acima da média. O IDH tem como referência uma escala de 0 a 1. O país com o IDH mais elevado continua sendo a Noruega com 0,943, desde 1975.

Estamos abaixo do Chile (44º), da Argentina (45º), Uruguai (48º), do Peru (80º) e do Equador (83º) para ficar no comparativo sul-americano. A Bélgica fica com o décimo oitavo lugar e a Índia com o centésimo trigésimo quarto! O Haiti está com 0,454 pontos na 158º posição.

Podemos, portanto, visualizar um Brasil a partir desses dados estatísticos. Não dá para comparar o Brasil com a Bélgica ou a Índia. Porém podemos comparar com os nossos vizinhos sul-americanos.

Territorialmente podemos comparar com a China (101º) do ranking. Ou com os EUA o quarto colocado ou a Rússia o 66º. Sabemos hoje que a China é uma potência que ameaça a soberania norte-americana.

Mas o que é importante frisar é que o IDH não se mede apenas por valores econômicos. Desenvolvimento Humano é o desenvolvimento sócio-cultural de um povo. É um parâmetro de qualidade de vida. Daí a China estar em 101º colocado no ranking e abaixo 17 posições do Brasil.

Corrupção, saneamento básico, investimentos em educação, moradia, infraestrutura, saúde, segurança, transporte, etc. são alguns dos fatores que pesam para o IDH.

É hora de se batizar o Brasil talvez de “chiniti”: mistura de China com Haiti!

domingo, 17 de novembro de 2013

UM AMOR DE CIDADE


Os nazistas ocuparam Paris em 14 de junho de 1940 e só foram expulsos em 25 de agosto de 1944. Foram quatro longos anos de humilhações para os nacionalistas franceses.

 

Alguns dizem que Paris não foi arrasada, graças ao Hitler, que admirava a sua opulência e amplitudes urbanas. Poucos levantam a questão de que Hitler só esteve em Paris, e durante a sua ocupação, apenas uma vez. Nesta ocasião, e secretamente, na companhia de seu arquiteto, para tornar "Berlim uma nova Paris".

 

Acontece que os nazistas que viveram em Paris durante esses quatro anos, puderam viver e coabitar como os franceses. Não poderiam esses homens, obter amor por esta cidade? Amor o suficiente para não almejar a sua destruição? 

 

Berlim foi arrasada por bombardeiros aliados (russos) no início de 1945, ano do final da guerra. Paris poderia ter sido igualmente bombardeada na tentativa de expulsão dos nazistas seis meses antes. Não foi preciso, os soldados alemães abandonaram tudo antes das forças terrestres norte-americanas atingirem os portões da cidade luz.

 

Levantou-se a hipótese da destruição da cidade pelos soldados alemães durante a desocupação. É contraditório tudo isso, pois toda destruição ocorre durante o processo de ocupação e isso ocorreu na Holanda e na Polônia. Na França a batalha de ocupação se deu ao norte de Paris na fronteira com a Bélgica. Paris se rendeu em junho de 1940 sem resistência.

 

Também não houve a necessidade de bombardeamento de Paris pelos aliados, pois a cidade havia sido abandonada pelos soldados de Hitler antes da chegada do exército norte-americano. O efetivo nazista que ficou para o “apagar das luzes” foi feito preso ou derrotado pela população parisiense ligada à resistance.

 

Com a iminência da derrota, por que estrangeiros, se dariam o trabalho, de missão tão complexa e sem resultados práticos, que seria o de defender uma cidade que não lhes pertencia? Os nazistas tinham mais o que se ocupar, que era o de salvar o próprio corpo.

sábado, 2 de novembro de 2013

ECONOMIA DE PALITO DE FÓSFOROS

Longe da intenção de ser um pessimista, desejo com essas linhas apenas, provocar o indiferente ego deste povo.

Eu seria o primeiro a levantar a bandeira ecológica, pois o meu amor por Deus, já explicita esta paixão.

Mas até quando comeremos as migalhas? Enquanto "economizamos" por aqui imprimindo em papel pardo e enfeitando os natais com árvores de garrafa pet, permitindo assim, que o preto e branco possa ser desfrutado, até mesmo, pelos emergentes.

Assim é o destino e Dele não se pode fugir.