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domingo, 11 de maio de 2014

A Globo e a estrela do PT.


A Globo perde uma estrela... Dia 4 de abril deste ano morreu José Wilker.

Eu não me encontrava no Brasil nas campanhas eleitorias de 2002 e de 2006, mas na campanha de 1998, José Wilker, sem dúvida alguma, “doava” o seu talento para eleger o Lula, juntamente com, Malu Mader, José de Abreu, Pedro Paulo Rangel, Fernanda Montenegro, Paulo Betti, Bete Mendes, etc. 
 
A imagem é muito importante pois transmite-se instantaneamente. Em nosso país cujos índices de analfabetismo são muito elevados (somos a oitava maior população de analfabetos adultos do mundo), é na imagem, que esses indivíduos irão se balizar. 

O analfabeto assim como os “analfabetos culturais” são vítimas fáceis da imagem. A falta de investimentos maciços na educação em nosso país, escravisa o cidadão, deixando-o vítima do próprio destino. 

O Estado brasileiro já não tem mais desculpas para não investir tudo na educação. Antes a economia era a grande vilã, a grande responsável pelos nossos problemas. Hoje graças aos nossos esforços, graças aos esforços do passado com o Plano Real, a nossa economia está indo bem, e quanto a nossa educação? 

Vejo a educação brasileira, assim como via a nossa economia, nos tempos da antigas missões do FMI: um caso muito grave de interferência em nossa soberania, porém necessária, diante de tanta incompetência dos nossos antigos ministros da fazenda. 

Assim está a nossa educação de hoje, precisando urgentemente de um “plano real”, uma interferência radical, para que seja permitido ao nosso povo de: pensar, sonhar, decidir, optnar, viver livremente, sem a estúpida escravidão e a servidão da alienação, interferência que permita “abrir os nossos olhos” contra os vícios da ignorância. 

O idiota é aquele para qual a imagem substitui a razão. Em um país de idiotas fica muito fácil a manipulação através das imagens. O poder subliminar da “propaganda” vastamente utilizado pelos regimes ditatoriais, tanto de direita quanto de esquerda, são armas poderosas nas mãos desses ditadores. 

Sem quaisquer escrúpulos esses facínoras se utilizam dessas armas (atores, atrizes, músicos, gente famosa, cartazes, símbolos – a suástica nazista é um exemplo disso, cores, logotipos, etc.). Substituir os símbolos nacionais e institucionalizados de Município, Estado ou Governo, por marcas ou logomarcas, como ferramenta para “carimbar” uma imagem nas mentes desprovidas de conhecimento do povo analfabeto ou ingênuo, é hoje, um modismo radical vastamente praticado pelos “políticos tupiniquim”. 

A reboque disso segue a nossa emissora de TV mais famosa. A Rede Globo nasceu e cresceu como um “filhote da ditadura”. Aproveitou-se e se aproveita através dos anos, para se manter ao lado do poder em uma sociedade “dependente” do “ranço autoritário”. 

Esta permanecia através dos anos, sob as sombras dos poderes, me faz lembrar o filme de Woody Allen, “Zelig”: “Nos anos 20 é descoberto um homem, Leonard Zelig (Woody Allen) com a incrível capacidade de mudar de aparência, metamorfoseando-se em alguém similar àqueles que o rodeiam, quer fisicamente (fosse um negro, um oriental, alguém extremamente gordo), quer em termos de aptidões (médico, pugilista, aviador, etc.). O fenómeno torna-se motivo de interesse nos jornais e filmes noticiosos, e Zelig passa a ser conhecido como o homem camaleão” (Zelig, 1983, fonte: A Janela Encantada). 

Assim são os déspotas, “pão e circo”, novelas de manhã, de tarde e de noite, nada além de sexo e bobagens! Se um dia os déspotas “permitirem” que este povo possa ter acesso à educação livre e democrática, neste dia, esses déspotas não mais existirão!

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