A Globo perde uma estrela... Dia 4 de
abril deste ano morreu José Wilker.
Eu não me encontrava no Brasil nas
campanhas eleitorias de 2002 e de 2006, mas na campanha de 1998, José Wilker,
sem dúvida alguma, “doava” o seu talento para eleger o Lula, juntamente com,
Malu Mader, José de Abreu, Pedro Paulo Rangel, Fernanda Montenegro, Paulo
Betti, Bete Mendes, etc.
A imagem é muito importante pois
transmite-se instantaneamente. Em nosso país cujos índices de analfabetismo são
muito elevados (somos a oitava maior população de analfabetos adultos do mundo),
é na imagem, que esses indivíduos irão se balizar.
O analfabeto assim como os “analfabetos
culturais” são vítimas fáceis da imagem. A falta de investimentos maciços na
educação em nosso país, escravisa o cidadão, deixando-o vítima do próprio
destino.
O Estado brasileiro já não tem mais
desculpas para não investir tudo na educação. Antes a economia era a grande
vilã, a grande responsável pelos nossos problemas. Hoje graças aos nossos
esforços, graças aos esforços do passado com o Plano Real, a nossa economia
está indo bem, e quanto a nossa educação?
Vejo a educação brasileira, assim como via
a nossa economia, nos tempos da antigas missões do FMI: um caso muito grave de
interferência em nossa soberania, porém necessária, diante de tanta
incompetência dos nossos antigos ministros da fazenda.
Assim está a nossa educação de hoje,
precisando urgentemente de um “plano real”, uma interferência radical, para que
seja permitido ao nosso povo de: pensar, sonhar, decidir, optnar, viver
livremente, sem a estúpida escravidão e a servidão da alienação, interferência que
permita “abrir os nossos olhos” contra os vícios da ignorância.
O idiota é aquele para qual a imagem
substitui a razão. Em um país de idiotas fica muito fácil a manipulação através
das imagens. O poder subliminar da “propaganda” vastamente utilizado pelos
regimes ditatoriais, tanto de direita quanto de esquerda, são armas poderosas
nas mãos desses ditadores.
Sem
quaisquer escrúpulos esses facínoras se utilizam dessas armas (atores, atrizes,
músicos, gente famosa, cartazes, símbolos – a suástica nazista é um exemplo
disso, cores, logotipos, etc.). Substituir os símbolos nacionais e
institucionalizados de Município, Estado ou Governo, por marcas ou logomarcas,
como ferramenta para “carimbar” uma imagem nas mentes desprovidas de
conhecimento do povo analfabeto ou ingênuo, é hoje, um modismo radical
vastamente praticado pelos “políticos tupiniquim”.
A reboque
disso segue a nossa emissora de TV mais famosa. A Rede Globo nasceu e cresceu
como um “filhote da ditadura”. Aproveitou-se e se aproveita através dos anos,
para se manter ao lado do poder em uma sociedade “dependente” do “ranço
autoritário”.
Esta
permanecia através dos anos, sob as sombras dos poderes, me faz lembrar o filme
de Woody Allen, “Zelig”: “Nos anos
20 é descoberto um homem, Leonard Zelig (Woody Allen) com a incrível capacidade
de mudar de aparência, metamorfoseando-se em alguém similar àqueles que o
rodeiam, quer fisicamente (fosse um negro, um oriental, alguém extremamente
gordo), quer em termos de aptidões (médico, pugilista, aviador, etc.). O
fenómeno torna-se motivo de interesse nos jornais e filmes noticiosos, e Zelig
passa a ser conhecido como o homem camaleão” (Zelig, 1983, fonte: A Janela
Encantada).
Assim são os déspotas, “pão e circo”,
novelas de manhã, de tarde e de noite, nada além de sexo e bobagens! Se
um dia os déspotas “permitirem” que este povo possa ter acesso à educação livre
e democrática, neste dia, esses déspotas não mais existirão!
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