As vezes eu fico pensando o por que do significado da vida.
Então eu concluo que se estamos aqui vivos, ao menos, devemos contribuir para que a vida se torne melhor, não apenas para nós mesmos, mas para os nossos contemporâneos e para que fique algo de bom e útil para as próximas gerações.
O trânsito é bom exemplo de como podemos agir para tornar a existência melhor. Para que a pressa? Para que correr? Se ao menos pudéssemos exercer a "gentileza", sim exatamente aquela que vemos nos vidros traseiros dos carros. Sim aquele famoso apelo do Gentileza que perdeu a família em um incêndio no Circo e que, no fundo, percebeu que nada mais valia a pena nesta vida a não ser solicitar a paz e a compreensão dos homens.
Pedimos então paz. Pedimos honestidade, pedimos que os homens sejam justos.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
ESTÁ NA HORA DE MUDAR A CONSTITUIÇÃO SE QUISERMOS MUDAR O BRASIL
A missão de trabalhar pelo Brasil é uma missão de todos os
cidadãos.
Então eu me refiro ao SUS. E digo que esta estrutura atual,
em que a própria Constituição tem a responsabilidade sobre os erros atuais
deste sistema, deve ser mudada se quisermos melhorar em definitivo o atual
Sistema Único de Saúde.
Uma Constituição nada mais é do que Leis escritas e endossadas
por nós cidadãos. Em um país em formação, é bem natural mudá-la. Ela deve
ser mudada para que o SUS possa melhorar.
Não é mais possível manter a Assistência Pública de Saúde
gratuita para os brasileiros. Se quisermos realmente que a Saúde Pública
melhore e passe a atender com qualidade a todos, então, esta deve
ser paga!
Mas ao que parece não existe vontade política para tal. Pois
não há interesse em melhorar a qualidade de vida da população.
Os Planos de Saúde Privados já estão implantados no Brasil.
Quem pode pagar um plano de saúde, recebe uma assistência igualmente precária.
Porém com uma certa dignidade hipócrita.
Hoje a notória “máfia de branco” age com normalidade tanto
dentro do SUS quanto em suas clinicas particulares alimentadas pelos convênios de
saúde.
Na Rede Pública a “máfia de branco” atende mal. O mesmo
ocorre na sua clínica particular, pois para este médico, o paciente que vem
abrigado pelos planos de saúde, é impessoal, são as “missões impostas” e não
configuram, ao seu olhar, um "paciente particular" que paga do próprio bolso uma
consulta cara extremamente e absurdamente aviltante.
Em ambos os casos, tanto na Rede Pública quanto na clínica
particular, o paciente amparado pela Constituição ou pelos Acordos Jurídicos
dos Planos de Saúde e dos Convênios, é visto pela “máfia de branco” como um
estorvo. Apenas o paciente que desembolsa uma soma abusiva de forma crua e
nítida pelo “preço de mercado da consulta particular” é que tem um atendimento
digno.
Ora é fácil racionalizar e identificar as falhas deste
processo, aparentemente complexo. No fundo, a ética e a moral, desapareceram
neste Brasil atual. Este é o ponto básico mais contundente a ser apontado como
um dos erros graves do Sistema de Saúde tupiniquim.
O outro, embora de fácil implementação, exigiria coragem
política para ser efetivado: ou nós mudamos a Constituição e colocamos um preço
justo e digno para que o SUS atenda o povo, passando a cobrar assim,
proporcionalmente a renda de cada cidadão, como hoje funciona na França (modelo
mais agradável aos olhos da esquerda política nacional). Ou extingui-se
definitivamente o SUS e adota-se os Planos de Saúde para todos os cidadãos, aos
moldes do liberalismo norte-americano.
O que não dá para continuar é esta triste situação atual, onde nem mesmo pagando-se através de um “plano de saúde” ou recorrendo ao SUS, sejamos bem atendidos em ambos os casos.
Ao que parece, até mesmo as autoridades públicas, que
deveriam dar o exemplo, na hora da dor, preferem mesmo (e eles podem) pagar uma
cirurgia “particular” no Sírio Libanês ou no Albert Einstein.
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