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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ESTÁ NA HORA DE MUDAR A CONSTITUIÇÃO SE QUISERMOS MUDAR O BRASIL

A missão de trabalhar pelo Brasil é uma missão de todos os cidadãos.

Então eu me refiro ao SUS. E digo que esta estrutura atual, em que a própria Constituição tem a responsabilidade sobre os erros atuais deste sistema, deve ser mudada se quisermos melhorar em definitivo o atual Sistema Único de Saúde.

Uma Constituição nada mais é do que Leis escritas e endossadas por nós cidadãos. Em um país em formação, é bem natural mudá-la. Ela deve ser mudada para que o SUS possa melhorar.

Não é mais possível manter a Assistência Pública de Saúde gratuita para os brasileiros. Se quisermos realmente que a Saúde Pública melhore e passe a atender com qualidade a todos, então, esta deve ser paga!

Mas ao que parece não existe vontade política para tal. Pois não há interesse em melhorar a qualidade de vida da população.

Os Planos de Saúde Privados já estão implantados no Brasil. Quem pode pagar um plano de saúde, recebe uma assistência igualmente precária. Porém com uma certa dignidade hipócrita.

Hoje a notória “máfia de branco” age com normalidade tanto dentro do SUS quanto em suas clinicas particulares alimentadas pelos convênios de saúde.

Na Rede Pública a “máfia de branco” atende mal. O mesmo ocorre na sua clínica particular, pois para este médico, o paciente que vem abrigado pelos planos de saúde, é impessoal, são as “missões impostas” e não configuram, ao seu olhar, um "paciente particular" que paga do próprio bolso uma consulta cara extremamente e absurdamente aviltante.

Em ambos os casos, tanto na Rede Pública quanto na clínica particular, o paciente amparado pela Constituição ou pelos Acordos Jurídicos dos Planos de Saúde e dos Convênios, é visto pela “máfia de branco” como um estorvo. Apenas o paciente que desembolsa uma soma abusiva de forma crua e nítida pelo “preço de mercado da consulta particular” é que tem um atendimento digno.

Ora é fácil racionalizar e identificar as falhas deste processo, aparentemente complexo. No fundo, a ética e a moral, desapareceram neste Brasil atual. Este é o ponto básico mais contundente a ser apontado como um dos erros graves do Sistema de Saúde tupiniquim.

O outro, embora de fácil implementação, exigiria coragem política para ser efetivado: ou nós mudamos a Constituição e colocamos um preço justo e digno para que o SUS atenda o povo, passando a cobrar assim, proporcionalmente a renda de cada cidadão, como hoje funciona na França (modelo mais agradável aos olhos da esquerda política nacional). Ou extingui-se definitivamente o SUS e adota-se os Planos de Saúde para todos os cidadãos, aos moldes do liberalismo norte-americano.

O que não dá para continuar é esta triste situação atual, onde nem mesmo pagando-se através de um “plano de saúde” ou recorrendo ao SUS, sejamos bem atendidos em ambos os casos.

Ao que parece, até mesmo as autoridades públicas, que deveriam dar o exemplo, na hora da dor, preferem mesmo (e eles podem) pagar uma cirurgia “particular” no Sírio Libanês ou no Albert Einstein.

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