“Os Símbolos Nacionais do Brasil foram definidos na Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971. Além de estabelecer quais são os símbolos, esta lei também fez determinações sobre como devem ser usados, padrões e formatos, significados, etc. Estes símbolos são de extrema importância para nossa nação, pois representam o Brasil dentro e fora do território nacional. Logo, devem ser respeitados por todos os cidadãos brasileiros. Os Símbolos Nacionais são usados em cerimônias, documentos oficiais, eventos e localidades oficiais!”
Mas parece que aqueles que deveriam respeitar este texto
constitucional, fazem exatamente o contrário, fazendo o Estado, seu próprio
quintal!
É típico de um país subdesenvolvido, e primitivo como o
nosso, desvirtuar tudo, em prol de interesses pessoais e ego-centristas (assim
como fizeram os nazistas). É o que vemos hoje: a máquina administrativa sendo
utilizadas como empresa privada!
O governo eleito pelo voto direto, decide que pode governar
em causa própria. A partir de uma total falta de reflexão, tosca e medíocre, ele
cria uma identidade visual, uma logomarca, que imediatamente, passa a ser
amplamente difundida, como “a cara do meu governo”!
Logo toda a máquina administrativa é “remarcada” com as
cores partidárias, que imediatamente, substituem os símbolos constituídos: são
tipologias próprias como “GDF”
em negrito e nas cores azul, amarelo e
vermelho.
O brasão, os símbolos, a bandeira do governo são postos de
lado! Ai tudo, absolutamente tudo, passa a receber a “marca registrada”
inconfundível e subliminar, indicando que quem está no poder, não é um
representante democrático do povo, mas um partido político! O mesmo recurso
propagandístico que o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães,
orientado por Joseph Goebbles, idealizou para unir e aterrorizar o povo alemão
entre 1933 a 1945. São ambulâncias, hospitais, escolas, uniformes escolares,
documentos, crachás, etc., tudo para identificar e ficar presente, nas ruas e nas
mentes, de todos. As empresas de publicidade agradecem! Viva o governo virtual!
Dinheiro farto que poderia ser empregado de maneira efetiva e
não eleitoreira. Assim, no próximo mandado, caso assuma o concorrente, por sua
vez, decidirá, repintar tudo, outra vez, marcando assim, um território público,
em privado. Isto tudo é
inconstitucional!
Hitler morreu, mais infelizmente, deixou péssimas lições!
Marco Antônio Santos de Amorim
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