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terça-feira, 31 de março de 2015

FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA

"De simples empresa espoliativa e extrativa - idêntica
à que na mesma época estava sendo empreendida na costa da
África e nas índias Orientais - a América passa a constituir parte
integrante da economia reprodutiva européia, cuja técnica e
capitais nela se aplicam para criar de forma permanente um fluxo
de bens destinados ao mercado europeu."
Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil.

Alguém duvida de que até os nossos dias atuais, esta condição de "celeiro" de Portugal e das demais nações mais evoluídas, no Brasil ainda se perdura?

Compare então os bens de consumo que dispomos em nossos mercados. Compare a diferença entre os produtos importados e os "made in Brazil".

Veja porquê a nossa Educação não decola e porque o candidato à presidência do Brasil Eduardo Campos, decolou e caiu, morrendo horas depois de declarar em emissora televisiva, de maior penetração e recursos (e em horário nobre), de que iria instituir o Ensino obrigatório e em tempo integral nas escolas públicas brasileiras caso fosse eleito!

Agora se revoltar contra os EUA, contra Portugal, é o mesmo que se autointitular "estúpido"! Não é culpa dessas nações se somos incompetentes para mudar esta condição centenária de dependência econômica em relação aos grandes países industrializados.

O Uruguai, Argentina e Chile, para ficar apenas nestes três exemplares, possuem uma qualidade de vida, uma opção de cidadania que nós ainda estamos muito longe de atingir.

O Brasil chegou a uma grande encruzilhada: ou investe maciçamente em Educação ou nossa condição de dependência econômica não mudará tão cedo!

E se pensam que o nosso atual governo está disposto, a igualmente mudar ou redirecionar suas políticas, ainda fica mais difícil de se imaginar. Nunca o Brasil deixou de se preocupar tanto com o nosso próprio destino quanto agora.

Este governo já inicia o ano de 2015 reduzindo os investimentos para a Educação! É absolutamente revoltante!

Marco Antônio Santos De Amorim, 31/03/2015



segunda-feira, 30 de março de 2015

PURISMO

ARTE: Marco Antônio Santos De Amorim, em Brasília, 30 de março de 2015

Talvez, e para aqueles amantes da arte, quem sabe, a "purificação" da forma traduzida para o contexto atual. 


A "limpeza", a evolução democrática que tanto desejo para o meu país, um país com crianças e adolescentes nas escolas e em tempo integral.

Um desejo pelo elevado teor de amor, onde apenas o purismo em nossas almas, prevaleça.

sábado, 28 de março de 2015

Você acredita em Deus?

Dizem que os comunistas, os cientistas e os ateus não acreditam em Deus. Isto é opção de cada um.

Segundo a ciência, o nosso planeta tem a de existência de 4,54 bilhões de anos (mais precisamente 4567 milhões), e que o surgimento do homem se inicia no éon Fanerozoico, da  era Cenozoica, do período Neógeno, da época Pleistoceno, há aproximadamente 450.000 anos. Isto equivaleria a uma existência da vida do ser humano, talvez de apenas "segundos", se pudéssemos reduzir a existência da terra em horas. Em porcentagem, o homem e a sua civilização, só existem, o equivalente a 0,01% da idade do nosso planeta!

No entanto, a gente em tão mísero espaço de tempo, já poluímos e exaurimos as riquezas terráqueas em milésimos de segundo. Estamos a cada dia encurtando a vida útil deste planeta a uma velocidade impressionante. Cientistas da Nasa preveem que o nosso planeta só vai durar mais algumas décadas! (http://www.noticiasaominuto.com/mundo/190519/nasa-preve-o-fim-da-atual-civilizacao).

Nem mesmo somos capazes de apreciar as criações do nosso próprio gênio: Um carro é um bem durável. Sentir-se pilotando uma dessas invenções é um prazer para poucos. No entanto, poucos se dão conta do quanto destruímos para podermos ter este conforto. Existem até aqueles que dirigem um carro e não percebem o porquê deste meio de transporte. Não me refiro aos veículos de competição, e nem tão pouco, como se o carro fosse uma armadura disposta a se proteger e agredir (os demais motoristas e o desprotegido pedestre), como se estivéssemos em um duelo medieval.

Poucos também sabem desfrutar verdadeiramente esta maravilha criada pelo homem para servir ao homem. Aceleram desesperadamente, como se estivessem, o tempo todo, sem tempo e por demais ansiosos e estressados.

Poucos são aqueles que sabem perceber, o conforto, a velocidade, a inércia, a potência do motor, a força versus a distância percorrida, apreciar e ver o tempo passar, com atenção e respeito ao obstáculos. Ao menos reconhecendo o quanto avançamos para podermos usufruir de tudo isto!

Assim como as árvores, os animais e até nós mesmos, os objetos parecem ter vida. A mesma matéria que compõe um objeto também nos compõe! Nunca paramos para imaginar o porquê de tudo isto e as suas razões.

Utilizamos todos os confortos da vida moderna, mas não sabemos avaliar a importância de cada um deles, que nos atendem no dia-a-dia. Sem a menor capacidade de sentimento, atravessamos pelas horas, pelos dias e anos, sem nos darmos conta da nossa própria razão de existir.

Nunca paramos para pensar porque estamos vivos aqui? Porque pensamos, porque sentimos? Existimos por existir? Amanhã morreremos e ponto final?

Somos afinal o quê? Somos vida e não somos nada? Pensamos, criamos, amamos, fazemos música e procriamos, tudo isto para quê? Para nada? Simplesmente não podemos viver por viver. Não podemos existir simplesmente para nascer, se desenvolver, e morrer. Tem que haver razões mais do que evidentes para explicar os sentimentos e porquê estamos vivos. Tem que haver razão para a própria maravilha da natureza ser percebida nós, e ao mesmo tempo, por nós destruída.

Se haverá vida após a morte ninguém que já morreu retornou para nos contar!

Mas uma coisa é bastante certa, e a partir do instante que estamos pensando, criando, simplesmente existindo, a mente e a sua evolução, não estariam no patamar que se encontram, se não fosse por alguma boa razão.

Poderíamos ainda estar comendo ervas e frutos silvestres, matando para saciar a fome ou sendo caçado por animais mais fortes. Nunca teríamos dúvidas sobre a nossa existência, apenas viveríamos. Mas em algum instante, surgiu a inteligencia Divina que resultou em tudo isto.

O ateu pode até duvidar da existência de Deus, e seja lá o que for: energia, conceito, luz, espaço ou matéria, porém, com toda a certeza, Deus deve existir!

Marco Santos De Amorim -  Brasília, 28 de março de 2015.

quinta-feira, 26 de março de 2015

PENSAMENTO

Não se prenda aos arroubos, concentre-se na razão!

Marco A. Santos De Amorim Brasília, 26/03/2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

ARRUDA





ARRUDA

Um acontecimento marcante foi o impeachment do José Arruda ex-governador do DF. Hoje muitos defensores do atual governo Dilma repelem o impeachment qualificando-o como “ato desgastado”, “em desuso”, “os golpistas”, etc.

Estes para manter o status-quo, para defender, e quem sabe, manter até o ganha-pão. O defensor sabe como utilizar o “feitiço contra o feiticeiro”!

Porém um acontecimento marcante como foi o Impeachment de José Arruda, acontecimento este pouco abordado e pouco estudado. Algo muito sério e grave ocorreu, e não foi o fato de haver um vídeo, onde um maço de dinheiros passava de mãos em mãos!

Não foi igualmente, o fato de mostrar, nua e cruamente, um político “fazendo caixa dois para sua campanha”! Chamem isto do termo mais coerente que seja! Porém, e de fato, o maço de dinheiros filmado não era para comprar uma Elba da Fiat!

Acontece que o senhor José Arruda, nas campanhas eleitorais para ao governo do DF em 2014, estava disparado na dianteira das pesquisas! Como pode algo assim? “Puxaram o tapete” de um homem duas vezes!

Golpe? Estratégia? O ex-governador do DF devia estar incomodando realmente muito! E com toda a certeza não era o povo que se sentia incomodado!

Mas agora diante de tantos escândalos envolvendo a senhora Dilma Rousseff e o senhor Luís Inácio da Silva, o impeachment virou retrocesso! Em um país do "deixa disso" e do escárnio impeachment é passado!

Estamos vivendo um novo período na política brasileira. Para os historiadores (e eu não sou um deles!) é prato cheio! Quanta coisa nova! São por demais “novas” que fica até difícil de explicar! Olha que tanta “manipulação” assim nem mesmo na mais radical das ditaduras! Está muito complicado de entender.

A imprensa então! Fazendo a sua parte se mantendo omissa.
Até quando teremos que “aceitar” este país assim tão “dado”, tão “acomodado”, tão “preguiçoso”? As verdades, as Comissões da Verdade, jamais revelarão a verdade!

Marco Antônio Santos De Amorim

Brasília, 25 de março de 2015.